Séries

Capítulo 01 - O Inicio

11:55Unknown


Olá, amigos, colegas e leitores que frequentam o blog Papo Chiclete.
Venho aqui dar o inicio a uma novela escrita idealizada por mim, mas que pode ser continuada pelos meus colegas colaboradores deste blog. 
É do gênero policial / investigativo que ocorre nos anos 40, onde estarei usando histórias reais, de jogos, livros e etc como base para montar a minha. 


Espero que gostem!

Segue agora o primeiro capítulo desta série e boa leitura.






Capítulo 01 - O Inicio 


Fernando sempre foi um crânio, começou a escola mais cedo que qualquer criança e pulou várias séries. Com 22 anos ele já tinha terminado a faculdade de direito e feito mestrado em investigações criminais, conseguindo assim através de um concurso público em que ficou em primeiro lugar, uma vaga na policia civil do estado. 

Sendo iniciante, seu papel era apenas ficar no aguardo, esperando ser chamado em algum caso para aprender com os veteranos e ficava a maior parte do tempo rondando com uma viatura em uma espécie de patrulhamento.

 Como em qualquer lugar, na policia se impera um tipo de hierarquia e erros são cometidos, mas homens honestos como Fernando tem que saber lidar com eles, pois eles sabem pelo o que lutam e não podem desistir de seus sonhos. Mas o maior problema sempre foi a corrupção e lutar contra ela é como fazer uma perseguição a sobras. 

Fernando tem ciência dessa situação e por isso ele nunca confia em ninguém, para ele, ele não sabe se o outro policial que ele esta conversando é um dos corruptos ou esta envolvido em coisas piores, nem no próprio comandante ele costuma confiar.

É comum ele parar pra pensar e perguntar a si mesmo: “E agora o que eu faço?” na maioria das vezes que precisa tomar uma decisão séria. 


O rádio da viatura chama, acaba de ocorrer um tiroteio com feridos envolvendo um detetive nas proximidades, as unidades que se encontram no local estão solicitando ajuda para o recolhimento de provas e Fernando então começa a ir de encontro para a ocorrência. 


_ Aqui vamos nós novamente! Eles não nos chamariam para recolher evidências se não fosse um detetive envolvido.  Diz seu companheiro.


Fernando: _ O clima esta pesado, os superiores das divisões não estão confiando em seus próprios homens. 



22h10, a viatura de Fernando chega ao local, ele e seu parceiro desembarcam e da de cara com um monte de viaturas, além de um carro funerário e o agente envolvido no tiroteio. 


Uma voz lá no fundo ecoa enquanto um homem de terno se aproxima deles:


_ Santino Gianna, do homicídios. Vocês dois são os que vão investigar o meu envolvimento?


Fernando: _Sim senhor! Fernando e Dominico


Santino: _Nós estamos com uma das vítimas, Luca Allegra, um outro rapaz e um morto a caminho do IML.  

Dei-me de cara com um individuo branco e alto que atirou na cabeça do morto e só não matou outras pessoas porque apareci; começou o confronto e ele conseguiu fugir. 

Eu acho que ele abandonou a arma e preciso que a encontrem!


Fernando: _Devemos procurar em algum lugar em particular?


Santino: _Façam o que puderem, o morto é um zé ninguém e não espero milagres de vocês dois. 


Fernando: _E se encontrarmos a arma?



Santino: _Façam o procedimento padrão e entregue na delegacia responsável pelo caso.


_Você pode se apressar Gianna? Já é hora de partimos daqui. Diz o companheiro de Santino. 


Santino: _Estou de saída, boa sorte para vocês. 


Então Fernando e seu companheiro seguem as buscas em um beco, local aonde aconteceu a ocorrência. 


Dominico: _Isso não vai dar em nada, você sabe disso né?


Fernando: _Acredito que esteja certo, só vamos acabar logo com isso.


Dominico: _Ok, como quiser. Que tal começarmos a procurar nos fundos? 

Você precisa se abrir mais com os outros policiais, então se não conseguir nada, por favor, fale comigo, acho que duas cabeças pensam melhor que apenas uma. 


Enquanto Fernando lia um jornal que encontrou no local com a matéria de capa “A mente é a fronteira final”, frase dita por um psiquiatra entrevistado, Dominico chama sua atenção:


_Meu Deus, Fernando! Venha dar uma olhada nisso!


Fernando corre até o local e vê uma poça gigante de sangue no chão e também uma enorme mancha  na porta, como se alguém tivesse batido a cabeça da vitima com força nela. 


Fernando: _Acho que o assassino colocou o rapaz contra a porta e atirou na cabeça.


Dominico: _Pelo menos foi uma morte rápida.


Fernando: _Uma vez que você está morto, acredito que não importa mais como aconteceu e sim que aconteceu.


Dominico: _Odeio filosofia Fernando.


Procurando com mais cuidado Fernando acha uma sombra estranha em um vidro de janela aberta no segundo andar de uma fábrica.


_ Dominico, acho que tem alguma coisa em cima do telhado desse móvel ao lado, olha o reflexo dessa janela. Acredito que pode ser a arma do crime, temos que dar um jeito de subir.


Dominico: _Ok, você sobe e eu te darei cobertura. Encontre um jeito de subir. 


Fernando conseguiu subir se utilizando de um cano de ferro para escoamento de água do telhado e a coluna do móvel e rapidamente com uma pequena procurada achou uma arma. Era um revolver Smith & Wesson prateado com a empunhadura branca.

Ao abrir o tambor Fernando comenta:


_Dois tiros deflagrados. Acho que o detetive nos subestimou.O engraçado que o nossos suspeito decidiu jogar aqui em cima ao invés de continuar com ela. 


Ao descer, Fernando completa comentado para o seu companheiro: _Acho que nós deveríamos solucionar esse caso por contra própria, toda a burocracia padrão vai deixar que o criminoso fuja para bem longe. 


Dominico: _Nós temos a arma Fernando, vamos fazer o padrão e deixar isso na delegacia responsável. Podemos ser promovidos pelo nosso desempenho.


Fernando: _Nós podemos aproveitar essa oportunidade e tentar pegar esse criminoso. É a chance que temos para testarmos nossa competência.


Dominico: _Acredito que esse caso é muito complicado para nós Fernando.


Fernando: _É uma arma fascinante, chama a atenção.

Você conhece alguma loja de armas por aqui?


Dominico: _Sim, tem uma a uns 4 quarteirões daqui.


E então os dois foram em direção a loja de armas e Dominico comenta novamente:


_Tem certeza que quer fazer isso?


Fernando: _Claro! Acho que não vão achar ruim por termos facilitado um pouco o trabalho deles, o que temos aqui não entrega o criminoso.


Dominico: _Você na verdade não vê a hora de ser promovido. Certo?


Fernando: _O que você prefere? Ficar recolhendo provas e ajudar velinhas a atravessar a rua para sempre?


Dominico: _Eu prefiro ficar sem o comandante falando na minha orelha o dia inteiro!


Fernando: _Calma cara, tudo vai ficar bem. Você anda muito preocupado.



Loja de armas – 22h34



Os dois chegam na loja de armas e entram nela dando de cara com um vendedor. 


_Policiais Fernando e Dominico, você poderia me dizer alguma coisa sobre esta arma?


Vendedor: _Smith & Wesson, modelo 27 personalizada com níquel prateado e cabo perolado. Calibre .357.


Fernando: _Você sabe muito sobre esse revólver...


E então o vendedor interrompe:


_E eu deveria saber, fui eu mesmo que a vendi.

Esse tipo de arma só é vendida sob encomenda e aqui esta o livro de encomendas.


Fernando: _Você se importa de eu dar uma olhada?


Vendedor: _Fique à vontade. Com certeza é sobre algo ruim certo?


Com o código de série da arma, Fernando abre o caderno e começa uma extensa pesquisa em busca do nome do proprietário da mesma.


_Estamos com sorte! Francisco Pietro comprou esta arma em Fevereiro deste ano. Obrigado pela sua ajuda!


Vendedor: _De nada! Sempre fico feliz em ajudar a policia! 


Fernando e Dominico voltam para a viatura.


Dominico: _Devemos avisar o detetive?


Fernando: _Vamos ver se o dono esta em casa e fazer ele provar que não foi ele que atirou.


Dominico: _Ok, quem começa, termina. A responsabilidade é toda sua!


Fernando: _Não foi tão difícil foi? Só porque somos “iniciantes” não quer dizer que não temos potencial. 



Apartamento de Francisco Pietro – 23h17.



Chegando no local aonde Pietro mora, Fernando e Dominico entram no condomínio e procuram na caixa de correios o sobrenome do proprietário da arma.


“Pietro, apartamento 12” Diz Fernando em sua própria mente.


Os dois começam a subir as escadas do pequeno condomínio e andam pelos corredores até achar o apartamento número 12. Quando conseguem achar, Fernando bate na porta e são atendidos de imediato, como se Francisco já estivesse esperando eles há muito tempo.


A porta se abre logo com um “O que vocês querem?”


_Eu sou o policial Fernando e esse é o policial Dominico.

Você é dono de uma de uma Smith & Wesson modelo 27 de níquel prateado e com cabo perolado?


Francisco: _Talvez. Algum problema?


Fernando: _Então talvez você fique surpreso em saber que um jovem chamado Goretti Fiorella foi assassinado com sua arma essa noite!


Franciso: _Você só pode estar ficando louco. Fiorella trabalha para mim há muito tempo e eu estou com essa arma em minha gaveta.


Francisco então empurra a porta terminando de abri-la e vai direto a uma pequena cômoda ao lado de sua cama. Ao abrir a primeira gaveta, ele repara que sua arma não esta entre suas roupas.


Francisco: _Que porra está havendo aqui?


_Você esta preso Francisco! Algeme ele Dominico! Diz Fernando que nessa hora já esta  entrando dentro do apartamento de Francisco.


Francisco: _Não! Você não pode me deter por uma coisa dessas. 


Francisco então da um soco forte no rosto de Dominico que cai imediatamente desmaiado no chão e Fernando se prepara para uma luta corporal. 


Os dois começam a lutar dentro do apartamento, socos, chutes, cabeçadas, Francisco não queria se render de maneira alguma e Fernando só conseguiu prendê-lo depois que aplicou uma gravata seguida de uma joelhada na cara do suspeito, fazendo com que o mesmo desmaie.


_Dominico, Dominico! Era tudo o que seu companheiro conseguia escutar enquanto tentava abrir os olhos.


E então quando consegue acordar e se levantar ele responde: _Estou bem Fernando. Miserável, me pegou desprevenido! O próximo não terá tanta sorte.


Com Francisco preso, os dois começam a vasculhar o apartamento em busca de provas que incriminem o suspeito do crime e depois de muita revista Fernando consegue achar um pequeno livro, do tamanho da palma de sua mão e o abri-lo descobre que Francisco não era o assassino, porém era o mandante da morte de Fiorella. 

No pequeno caderno existiam páginas e páginas cheias de nomes datas e horários. Muitos desses nomes eram de pessoas conhecidas que já foram mortas e adivinhem? Na mesma data e horário marcado a caneta no caderninho. 

Fernando: _O nome de Fiorella esta marcado neste caderno! Com o dia e horário que ele morreu. 


Dominico: _Fernando, a gente pode sair dessa de boa com uma condecoração ou cutucar o ninho de marimbondo com vara curta. Vamos levá-lo a delegacia parceiro, deixe o livro onde você o encontrou. 


Fernando então deixa o caderninho em cima do local aonde o encontrou e vai até a sua viatura para solicitar ajuda pelo rádio. 





Continua no próximo capítulo.


De; Gentil Fernandes


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